Leituras de Psicologia


Um volume muito especial da Enciclopédia da Estória Universal, que inclui aforismos, dramas, apostas e
considerações sobre temas tão importantes como Deus e a medida de uma cintura. Inclui também um texto
perdido nos tempos: o relato de um pintor renascentista que se vê enredado numa guerra violenta e
sanguinária entre duas cidadelas inimigas, governadas por irmãos desavindos, que encarnam a acesa
disputa entre o aristotelismo e o platonismo, depois de mil anos de esquecimento.

NOTA:  nunca trabalhei este livro nas aulas de Psicologia. Terei de me apropriar ( melhor... mais) do livro para depois pensar como trabalhá-lo. Vamos continuar a pensá-lo , a lê-lo e (re)lê-lo ....






Este é um livro magnifico. É um dos muitos livros de Oliver Sacks ( neurologista) onde são relatados casos clínicos, com os quais aprendemos tanto sobre o ser humano, sobre lesões cerebrais , sobre  a fragilidade da nossa " normalidade".

Entre os vários casos clínicos , há um , intitulado,  o “homem que confundiu a sua mulher com um chapéu“,  que faz a delicias ( ou melhor a capacidade de os alunos se espantarem) dos alunos  nas aulas de Psicologia. Trata-se de um caso real onde o paciente apresentava um distúrbio de percepção chamado Prosopagnosia, no qual o indivíduo tem dificuldade em reconhecer rostos das pessoas e também em reconhecer objetos. 
No relato, o homem  confunde sua esposa com um chapéu e Sacks escreve / regista .

NOTA: Este é um dos livros trabalhados nas aulas de Psicologia ( 12º ano) . Os alunos têm de ler ( no mínimo) dois contos, terão de os apresentar à turma e apresentar o autor.  Tem sido um sucesso.




Como é que o cérebro constrói uma mente? E como é que o cérebro torna essa mente consciente? Qual a estrutura necessária ao cérebro humano e qual a forma como tem de funcionar para que surjam mentes conscientes?

NOTA: não tem sido um livro eleito pelos alunos para trabalhar, para ler .... talvez por ter partes mais técnicas. No entanto, a apresentação do livro e do autor é feita ( sempre) pela professora. 




Este pequeno livro é um testemunho absolutamente dramático de alguém que viveu a morte em vida.
José Cardoso Pires faleceu em 1998 vítima de um AVC. Escrevera este livro em 1997 descrevendo um outro acidente vascular cerebral, que sofrera em 1996. 
«Devo dizer-lhe que é escassa a produção literária sobre a doença vascular cerebral. A razão é simples: é que ela seca a fonte de onde brota o pensamento ou perturba o rio por onde ele se escoa, e assim é difícil, se não impossível, explicar aos outros como se dissolve a memória, se suspende a fala, se embota a sensibilidade, se contém o gesto. E, muitas vezes, a agressão, como aquela que o assaltou, deixa cicatriz definitiva, que impede o retorno ao mundo dos realmente vivos. É por isso que o seu testemunho é singular, como é única a linguagem que usa para o transmitir. Eu explico-me melhor: o conhecimento científico das alte- rações das funções nervosas superiores obtém-se em regra por interrogatórios exaustivos, secos, monótonos, e recorrendo a testes padronizados, ou seja, perguntas idiotas cientificamente testadas e estatisticamente aferidas — dizem os autores.»
Do Prefácio de João Lobo Antunes
 NOTA - Costumo trabalhar este livro com os alunos , nas aulas de Psicologia ( 12º ano) quando estamos a estudar as lesões cerebrais. 

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